O Quinto dos Infernos! Você sabe qual a Origem dessa Expressão?

Quem nunca, num momento de raiva, mandou alguém ou alguma coisa para o "Quinto dos Infernos"? Mas afinal, onde fica o Quinto dos Infernos? E o quarto ou sexto, existem?

Ouro após Tarifação
Fonte da Imagem: Aventuras na História

A Expressão acima é utilizada cotidianamente pelos brasileiros, mas poucos sabem o que realmente significa. Por isso, de forma bem sucinta, vou te apresentar a um dentre os vários dizeres que surgiram na Sociedade Mineradora. 

Como todos sabem, o grande interesse de Portugal na América era encontrar o tão cobiçado ouro. No entanto, apenas no final do século XVII isso se concretizou. Assim, desde cedo os gajos incentivaram a busca pelo metal e isso produziu uma verdadeira corrida pelo ouro, dando origem a várias aglomerações urbanas que fariam surgir, em seguida, a Sociedade Mineradora no Brasil. 

Nos primeiros anos, a sonegação de impostos era muito comum, por isso, a Coroa Portuguesa resolveu implementar as Casas de Fundição, onde obrigatoriamente todo o ouro deveria ser taxado e receber o Selo Oficial. Junto com as casas de Fundição foi introduzido um imposto que correspondia a 20% (1/5) do que era produzido nas minas. O Quinto (como era chamada a taxa em questão) nunca foi festejado (afinal, trata-se de um imposto), mas o ápice do descontentamento se deu após a famosa Derrama, que foi a cobrança de impostos devidos pelos habitantes das minas em anos anteriores. A partir de então o tal imposto virou o "Quinto dos Infernos", o maldito imposto criado pela Coroa Portuguesa para levar ainda mais aquilo que era produzido na Colônia. 

A partir de agora, toda vez que você mandar alguém ir para o Quintos dos Infernos, lembre-se que, no máximo, estará propondo uma viagem ao Brasil no século XVIII.

Tentei ser sucinto, mas "falei" demais. 

Essas e outras expressões você vai descobrir aqui e em nossas redes sociais. Acesse, curta e compartilhe, afinal, um "povo sem memória, é um povo sem história". 

Texto: Julio Neto

Ao compartilhar, não deixe de citar a fonte. 

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Parábola da Sogra Ruim: Uma Lição de Tolerância, Respeito e Compreensão!

Durante a minha adolescência e primeiros anos da docência, sempre imaginei que a evolução das tecnologias, especialmente da internet, proporcionaria às pessoas a oportunidade de evoluírem e se tornarem seres humanos mais sociáveis, haja vista que a internet torna mais rápida a circulação de informações e o acesso a elas mais democrático. 

O grande problema é que a maioria das pessoas não dedicam tempo aos estudos, à leitura de diferentes textos com pontos de vista divergentes; principalmente nas redes sociais, as informações que circulam se baseiam em frases isoladas, fora de contexto e, muitas vezes, esses trechos descontextualizados reforçam o etnocentrismo, reforçam os nossos valores em detrimento dos valores do outro. A Consequência disso é evidente: a propagação dos discursos de ódio que alimenta a intolerância, talvez o grande mal do mundo contemporâneo.

Por isso eu te faço uma proposta agora. Leia a texto abaixo, uma Parábola Chinesa que fala do respeito e da compreensão ao outro, da importância de dar o primeiro passo na construção de relacionamentos baseados no respeito e na tolerância. 

A Parábola da Sogra Ruim

Era uma vez uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra.

Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à ela. O temperamento de Lin era muito diferente e se irritava constantemente com a mãe de seu marido.

Com o passar dos tempos, as coisas pioraram tanto, que viver com ela, se tornou insuportável.

No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe.

Mas Lin, não suportando por mais tempo, a idéia de viver com ela e tomou a decisão de ir consultar um Mestre.

Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num bom ramalhete de erva, para se usar por meses e disse-lhe:

“Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isto, poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Outra coisa, para que ninguém suspeite de ti quando ela morrer, tenha o cuidado de tratá-la sempre com muita amizade, respeito e carinho”.

Lin respondeu:

“Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomendas”.

Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra lentamente.

Durante várias semanas, Lin serviu todos os dias, uma refeição preparada especialmente para a sogra.

E tinha sempre presente, a recomendação do Mestre Huang, que para evitar suspeitas, deveria controlar seu temperamento e tratá-la com amizade, respeito e carinho.

Passados seis meses...

Aquela família, estava totalmente mudada.

Lin controlou totalmente o seu temperamento e não se aborrecia mais com a sogra. Havia meses que não mais discutia com ela.

A sogra se mostrava muitíssima amável e a tratava como fosse uma filha querida.

As atitudes de Lin mudou tanto, que ambas pareciam ser mãe e filha.

Então, Lin foi correndo procurar o Mestre Huang, para lhe pedir uma nova ajuda e disse-lhe:

“Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela mudou muito e se transformou numa mulher tão agradável, que parece ser minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dei.”

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça:

“Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. A erva que te dei é apenas um chá. O veneno Lin, estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pela prática do amor ao próximo que exercitastes no seu dia a dia de tolerância, compreensão e paciência”.

Na China, há um provérbio que diz:

“A pessoa que ama os outros, também, será amada”.

Texto Chinês
Autor Desconhecido 

Introdução feita por: Julio  Neto
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QUAL O VALOR REAL DO AUMENTO CONCEDIDO POR RUI CORRERIA ENTRE 2016 E 2019?

Nos últimos anos, pra ser mais exato, desde 2015, a Bahia (o governo) vem brincando de fazer educação, massacrando o servidor e rindo da desgraça provocada! 

Atualmente, um professor com 15 anos de serviço e que obteve três progressões, encontra-se no Grau IIA, ou seja, no quadro especial (que de especial tem apenas o nome); já o professor em início de carreira que ingressar hoje no Magistério Público Estadual, entra no Grau III, atualmente o patamar inicial da carreira, já que o governador vem "comendo" grau por grau a cada ano.

Leia a matéria completa e Entenda sua Situação, professor.

Em janeiro de 2015, um professor Licenciado Grau I (Inicial na carreira), tinha salário base de R$1.860,84. No ano seguinte, em 2016, o Piso Nacional dos Professores teve uma pequena oscilação para cima e este não foi repassado; já o Salário Mínimo subiu 'minimamente' e, conforme previsto no orçamento deixado pelo ex-governador Jacques Wagner, esse reajuste foi passado ao servidor de maneira parcelada. Daí pra frente, esqueça reajuste.

Já sob o comando do Governador Correria, em 2016 foi encaminhado o Projeto de Lei (PL) Nº 21.943/2016, que alterava a remuneração do magistério público estadual. Neste ano, o Piso Nacional teve um pequeno reajuste e, por determinação, a Bahia precisava se adequar. Diante disso você se pergunta de quanto foi o reajuste? Pois é, não houve. É isso mesmo, NÃO HOUVE REAJUSTE. 

Para se "adequar" à Lei do Piso, o governador enviou o PL supramencionado; nele, o Grau I foi extinto e o Grau IA passou a ser o grau inicial da carreira, sofrendo um reajuste de pouco mais de 50 reais para atender à Lei Nº 11.738/2008. O problema é que ninguém viu esse reajuste, haja vista que os professores que estavam no Grau I e que deveriam ser levados automaticamente ao Grau Inicial da Carreira naquele momento (Grau IA) foram simplesmente jogados no tal "Quadro Especial", se mantendo com o Base que tinham em 2015. 

No ano seguinte, o Piso Nacional dos Professores sofreu novo reajuste, superando os valores do Grau IA e II. Nesse momento, fiz até algumas piadas com colegas próximos, afirmando que o governador, a exemplo do que foi feito no ano anterior, iria excluir os dois graus e iniciar no IIA, fazendo assim mais uma manobra vil para fingir pagar o Piso dos Professores. E não é que ele fez isso novamente? 

Em 2018, conforme prevê a legislação federal e a política de valorização dos profissionais do magistério, o Piso foi reajustado e o grau IIA passou a ser inferior ao valor sugerido e imposto pela Legislação para docentes com carga horária de 40 horas semanais (20 ou 30 de maneira proporcional). Então, disse para alguns colegas que achava impossível que a falta de respeito do governador para com o servidor e à sociedade baiana chegasse ao ponto dele excluir o Grau IIA, de maneira bizarra, havia sido adotado como grau inicial da carreira. Mais uma vez eu estava errado... o governo do Estado excluiu o Grau citado aqui e hoje o grau inicial da carreira do magistério público da Bahia é o III. É isso mesmo, se fosse uma corrida, o terceiro seria o primeiro e o primeiro e segundo seriam excluídos do "pódio", para Rui, eles tem que ser jogados no quadro especial. 

Mas eu ainda não respondi a pergunta inicial dessa matéria. Qual o verdadeiro reajuste concedido pelo governo da Bahia entre 2016 e 2019, após 3 anos de reajustes consecutivos do Piso Nacional e do Salário Mínimo? Eis aqui a resposta. 

Qual o Grau Inicial da Carreira de Professor do Estado da Bahia atualmente? É o Grau III. 

Quanto recebia um professor graduado (Padrão P) nesse grau em 2016? R$2.612,38. 

Quanto recebe  um professor graduado (Padrão P) nesse grau em janeiro de 2019 (hoje)? R$2.612,38.

E nos níveis acima... Quanto recebia um professor Especialista (Padrão E) no Grau III em 2016? R$3.108,66. 

E hoje, quanto recebe  um professor especialista (Padrão E) nesse grau (III) em janeiro de 2019 (hoje)? R$3.108,66. 

Agora eu te pergunto. Qual foi o reajuste que teve o professor do Estado da Bahia ao longo desses pouco mais de 3 anos? Eu te respondo: 0 (zero). 

Sabe aqueles 42% citados pelo governador no Periódico Bahia Meio Dia da Rede Globo? Nunca Existiu. É uma espécie de Saci Pererê ou Boto Cor de Rosa criado pelo Governador. 

Caro professor. faça uma reflexão, perceba que o avanço na carreira é um direito seu, que ao mudar do Padrão P para o E, você conseguiu fazendo um curso de Pós-graduação, não foi dado pelo governo. Quando você muda de grau, não é presente do governo tampouco aumento salarial, é um direito seu, negado sistematicamente pelo governo estadual.

O Reajuste teria ocorrido de fato se, dentro de um mesmo Grau, os salários tivessem oscilado para cima, coisa que não aconteceu. Abra os olhos, deixem de brigar entre si por interesses pessoais e vejam como vocês estão sendo enganados e colocados como vilões frente à sociedade baiana. 

Vou deixar os documentos mencionados aí para confirmação. 

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CARTA DE UM DIRETOR AO GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA!

Numa situação bizarra, o Governo alterou o Art. 23 do Estatuto do Servidor sem ter analisado todo o Estatuto, gerando mais uma aberração jurídica dessa Gestão! Se basearam num ofício enviado, mas não analisaram todo o Plano de Carreira. Displicência ou Amadorismo?

Face às recentes discussões relacionadas à exigência do governo em relação a uma suposta necessidade de que os Diretores e Vice-diretores cumpram regime de Dedicação Exclusiva (DE), farei uso do presente instrumento para manifestar a minha posição, enquanto diretor, e refutar os argumentos apresentados pelo governador para justificar tal medida, haja vista que tais argumentos se baseiam apenas em hipóteses, sem estudos ou pesquisas para lhes dar sustentação. Além disso, este ofício tem o objetivo de justificar a minha decisão de, amparado pela Lei, permanecer no Cargo de Diretor e manter o outro vínculo de 20 horas como professor da rede municipal.

Inicialmente manifestada no Decreto n° 16.358 de 26 de outubro de 2015, depois no Ofício Circular 009/2018 e em seguida no Projeto de Lei (PL) Nº 22.972/2018, a intenção de manter o professor que, no momento ocupa cargo de Diretor Escolar, sob o julgo da pessoa do governador e de seus interesses, privando-o do direito constitucional de ocupar dois vínculos do Magistério, se consolidou com a aprovação da Lei Nº 14.032/2018. No entanto, baseando-se no Ofício que trata do Regime de Dedicação Exclusiva que enviei à Secretaria de Educação (SEC) e ao Governador em 06 de Dezembro de 2018, o PL supramencionado alterou apenas o Art. 23 do Estatuto do Magistério Público da Bahia (Lei Estadual n° 8.261 de 29 de maio de 2002), ignorando o fato de que um Plano de Carreira configura-se numa lei composta por vários artigos e todos eles precisam estar em consonância, caso contrário, um pode contradizer o outro e dar base para argumentos contestatórios. 

Nessas condições, de forma displicente ou desacreditando da capacidade dos professores de estudar a legislação que ampara a sua carreira, o PL proposto pelo governo e a Lei dele decorrente alteraram apenas o Artigo 23 do Estatuto do Magistério Público da Bahia, no Capítulo III, que trata Da Organização Administrativa e Pedagógica das Escolas, ignorando o Capítulo IV, Seção IV, Art. 44, que determina o Regime de Trabalho dos profissionais do Magistério, tanto os que exercem atividade de docência, quanto os de suporte pedagógico direto à docência. Se houver dúvida quanto ao que se entende por profissionais de suporte pedagógico direto à docência, toda a legislação federal referente à educação e o próprio STF já definiram o que se entende por Professor ou Profissional da Educação nos termos do Art. 37 da CF. Aliado a isso, o Art. 4 da Lei Estadual N° 8.261 de 29 de maio de 2002 (que dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público da Bahia) deixa claro que entre aos “servidores que exercem atividades de suporte direto à docência incluem-se as funções de direção, planejamento, administração escolar e coordenação pedagógica.”

Nessa perspectiva, em se tratando de Regime de Trabalho do Magistério Público da Bahia, não existe, nos Termos do Capítulo IV, Seção IV, Art. 44 do Estatuto, o Regime de Dedicação Exclusiva. Destarte, levando em conta que, na seção que trata da Organização Administrativa, o servidor que ocupa cargo de Direção de Escola pode optar pelo Regime de Dedicação Exclusiva, baseando-se no Art. 23, ou optar pelo Regime de Tempo Integral, amparado pelo Art. 44 da Lei 8.261/2002.

Levando em conta toda essa argumentação, mais uma vez afirmo o meu desejo de, nos Termos da Legislação Estadual e da Constituição Federal, permanecer no Cargo de Diretor Escolar e ainda conservar o Vínculo de Professor com carga horária de 20 horas, pois em minha situação específica, NÃO há incompatibilidade de horário entre as duas funções. Solicito ainda que o governador reveja a sua posição, haja vista que eu NÃO cometi crime de Falsidade Ideológica, em detrimento ao que foi dito por ele ao afirmar que os diretores que tem dois vínculos afirmaram ter apenas um. Ao tomar posse do Cargo de Diretor Escolar, em novembro de 2017, Declarei possuir outro vínculo de 20 horas, sendo assim, não cometi crime de Falsidade Ideológica e me senti pessoalmente ofendido por ter ouvido tal acusação, mesmo que de forma indireta, pois mesmo sem haver menção direta de nomes por parte do governador, ficou evidente a qual grupo de pessoas ele se referiu.

Reitero aqui o meu compromisso com o Magistério Público da Bahia, a minha satisfação em ter escolhido tão nobre profissão e o meu desejo em poder trabalhar sem ter que dividir o tempo entre o trabalho, que é tão árduo quanto gratificante, e se defender dos constantes ataques dos nossos governantes em todas as esferas de poder.

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Os 300 da Bahia!

Professor não é número Governador, Professor é Gente! Professor não é 300, professor é Joao, é José, é Maria ou Mariana, Professor tem sede, tem fome, tem paixão e tem objetivos. 

Professor não é Falsário, a despeito do que foi dito, que "Os 300" teria afirmado não ter dois vínculos, quando na verdade tinham. Não generalize meu caro, Professor não é número, é gente! 

Essa breve introdução foi apenas para enfatizar qual a visão este cidadão tem do professor e o que ele espera da educação. Governador, saiba que este cidadão que não vai à escola trabalhar (visão deste governo) não é porque tem outro vínculo (algo que é totalmente lícito), se alguém deixa de ir trabalhar é porque é irresponsável! 

Não generalize, pois é esse tipo de generalização que leva a população brasileira a pensar que todo político é corrupto. O senhor, vossa excelência, acredita nessa máxima? Eu não. 

Num áudio que está circulando na internet o senhor pergunta o que leva um professor a fazer questão de ser diretor... Eu te pergunto: o que leva um trabalhador envolvido nos movimentos sindicais a querer se tornar governador? O senhor não acha nobre o seu sentimento? Então porque nos outros o desejo de cooperar e tentar melhorar as pessoas e o mundo na qual vivem não é? Ou será que o seu desejo não é o de melhorar a vida das pessoas e cumprir com a sua obrigação enquanto governante, que é "promover o Estado de bem estar social"? 

Reflita de deixe os professores trabalhar. Já que os despreza, que os massacra e os humilha com a ausência de valorização do profissional de educação, então deixe-os trabalhar. 

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Chega ao Fim o Brasil Comunista!

Você se recorda dos difíceis anos do Brasil Comunista? Lembra do Período da Planificação da Economia? E da Ascensão do Partido Comunista ao Poder? Como não lembrar da Leitura Obrigatória do Manifesto Comunista em todas as Escolas da Educação Básica? Anos difíceis aqueles! 

O Presidente Fernando Collor, "Caçador" de Marajás, já havia nos livrado do Comunismo uma vez, agora é a vez do Mito, defensor da moral e da família, o Capitão Bolsonaro. Estou me sentindo muito seguro, tranquilo demais sabendo que, enfim, o Comunismo encontrou o seu final no Brasil. 

O que não entendo, mesmo ouvindo Collor a 30 anos e Bolsonaro a 30 dias, é a ausência desse período tão sofrido da História Brasileira nos livros. Será que esse período foi retirado dos livros pelos poderosos comunistas que dominam o país? 

Os escritores dedicam alguns capítulos dos livros didáticos ao Período Pré-Colonial, outros ao Período Colonial, alguns ao Período Imperial, após a Independência, outros textos retratam a República Velha, o Estado Novo de Vargas, a Redemocratização e os "50 Anos em 5 de JK", a Ditadura Militar, aliás, o Regime Militar (agora a Ditadura Militar não pode ser tratada como tal, afinal, não houve ditadura, os militares foram heróis que derrubaram o comunismo), vemos ainda o Governo Collor (e seu Impeachment), os Governos FHC e Lula, Dilma (e seu Impeachment), Temer e sua histórica rejeição... mas realmente está faltando o período, longa época na qual o país foi dominado pelos "vermelhos". 

Agora sim, temos esperança. Após 518 anos de puro Socialismo, depois da Grande Revolução liderada por Marx (tô rindo agora) que derrubou o Liberalismo Tupi-Guarani (rindo mais ainda), finalmente temos em Bolsonaro e sua grande equipe, a solução para os problemas deixados pela Economia Planificada. Será árdua e difícil essa transição para a Economia de Mercado, nunca antes praticada aqui, mas estamos a caminho. A Equipe do Novo Presidente já identificou as causas e já apresentou a solução. 

A causa é simples: os problemas sociais no Brasil foram provocados pelos professores que instituíram a ideologização marxista nas escolas. Os alunos não aprenderam a escrever e nem a ler, aprenderam apenas a simplória Teoria Marxista, por isso, o país está mergulhado nesse grande atraso socioeconômico. 

A Solução encontrada é ainda mais simples: coibir a grande influência que os professores tem na sociedade brasileira. Esses manipuladores vem impondo suas convicções com o único objetivo de explorar os recursos naturais e as riquezas materiais e imateriais desse Estado. Assim, findados os desmandos desses ignóbeis profissionais que tem afundado esse país na miséria, o Brasil já tirou o primeiro pé da lama. O segundo pé será tirado depois que a nossa bandeira voltar a ser Verde e Amarela, já que foi mudada de cor pelos Comunistas ao longo desses 518 anos de domínio. 

A Esperança voltou. A Esperança voltou. Brasil! Brasil! Brasil! 

Texto de Julio Neto

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Caro leitor, não deixe de ler, se informe. Leia sobre o que é o Comunismo, o Liberalismo, o Mercantilismo... Não se contente com o que você ouve, com o que se reproduz nas redes sociais, nem com este texto que você está lendo agora. Construa a sua própria opinião. 

Aos professores baianos essa solução não é nova, Rui Costa, o Governador Correria, já vem praticando a quatro (4) anos. 

A Crítica aqui não é a Partido algum, não é a nenhuma pessoa, mas às estúpidas ideias que permearam o período eleitoral (até aí, mesmo não sendo moral, é compreensível, afinal, tratava-se de uma disputa pelo poder e não pelo país) e que agora ocuparam os corredores do poder central. Os reais problemas do Brasil estão sendo deixados de lado, trocados por uma caça aos professores e aos comunistas ou aos professores comunistas, para ser mais específicos.

Coloquei outro texto aqui falando sobre os professores e o Marxismo. Até que ponto esta Teoria influencia os docentes. Leia aqui. 

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Rui Costa afirmou ao BMD que Aumentou em 42% o Salário dos Professores

Em Entrevista ao Bahia Meio Dia (BMD) hoje, dia 02 de janeiro de 2019, o governador da Bahia afirmou ter reajustado em 42% os vencimentos dos professores do Estado em seus primeiros 4 anos de mandato. 

Não sei se Rui Costa tem memória curta, se vive no mundo da lua ou se ele tem problema psiquiátrico. Ouvi-lo afirmar que ele concedeu 42% de reajuste ao professor na Bahia é, no mínimo, uma afronta à inteligência das pessoas. 

O salário mínimo sofreu quatro reajustes durante esses quatro anos, enquanto Rui Costa concedeu um no primeiro ano de governo e apenas porque este reajuste havia sido orçado pelo governo Wagner, ressaltando ainda que foi um reajuste de 6% divido em 3 parcelas, sendo que a última entrou no final do ano e sem retroação. Daí pra frente não houve nenhum aumento. Vou repetir caro governador. NÃO houve nenhum reajuste. 

Isso que o senhor chama de aumento, num cálculo maluco que só você é capaz de, com muito óleo de peroba, anunciar, nada mais é que a corrosão do Plano de Carreira do Profissional de Educação do Estado. Esse reajuste é referente à adequação do Piso Nacional de 2012, que deveria ter sido concedido em parcela única naquele ano. No entanto, mesmo após uma greve de 112 dias, Jacques Wagner teve a indecencia de parcelar em 7 anos e ainda condicioná-lo à participação em cursos. Pra piorar, atrelou esses reajustes (de 28% e não de 42%) às Certificações, que deveriam ser oferecidas através de concurso interno todos os anos. É um direito legal que vem sendo ignorado sucessivamente pelos governos petistas na Bahia (nada contra partido algum, a questão aí é o governo estadual). 

Não bastasse a inexistência de aumento, o governo do Estado, aliás, o Governador Rui Costa em sua empreitada contra o Professor baiano, excluiu os Graus I, IA, II e IIA, fazendo com que as pessoas que progrediram três vezes na Carreira, numa trajetória de 6 anos de cursos, fosse simplesmente jogado no lixo pelo Governador Malvadeza. 

Pare de mentir governador, o professor não tem reajuste de 42%, teve perda de mais de 50% do seu poder de compra. Perda essa provocada pelo congelamento dos salários, pelo aumento dos impostos, pelo aumento dos preços praticados pelo PLANSERV, pela inexistência em seus governos das provas de certificações e pela extinção dos Graus. 

Deixe aí servidor o seu comentário, diga aí quantas vezes o salário mínimo subiu e o do professor do Estado não, diga quantas vezes o Piso Nacional dos professores foi reajustado e o Salário Base do Profissional de Educação da Bahia ficou estagnado. 

Me pergunto se o Governador não se sente envergonhado de falar uma mentira tão deslavada. Me pergunto se ele não se envergonha de ter assumido o governo com o salário base de um professor Padrão P ser de R$1.860,00 em 2012 e de, ainda hoje, continuar assim. Você, caro leitor, não vai perceber porque ele excluiu os Graus I, IA, II e IIA, sendo assim, você não vai notar com clareza que o salário do funcionário público estadual está congelado desde 2012. Para isso seria preciso exercitar um pouco a memória, coisa que para o brasileiro (ao menos para a maioria) é algo praticamente impossível. 

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Texto digitado pelo Celular. Pode haver pequenos erros de grafia.

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O Governo Brasileiro e sua Guerra Contra o Marxismo

A maioria dos "Líderes" com viés autoritarista, escolhem um inimigo para disfarçar suas deficiências. Dessa vez, o inimigo número 1 do Brasil e das Escolas Brasileiras é o Vilão, grande inimigo da moral e da ética, o Marxismo. 

O Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, afirmou que vai combater o "Lixo Marxista" nas Escolas Brasileiras, na Gestão das Escolas (link com entrevista do Ministro disponível no final da postagem). Gente, estou em sala de aula, lecionando, desde 1999 e, durante todo esse tempo, conheço pouquíssimas pessoas que conhecem o Marxismo, que leram pelo menos o Manifesto do Partido Comunista, que passa longe de explicar uma teoria tão complexa e útil na compreensão do funcionamento da sociedade moderna como esta desenvolvida por Marx. 

Quando ouço essas pessoas, que nunca ministraram uma aula na educação básica, reproduzindo essas falas como se fossem papagaios, noto o quanto estes indivíduos estão alheios à educação nesse país e o quanto continuaremos a sofrer com os desgovernos que seguem destruindo a educação. Só pra esclarecer melhor essa questão, vamos pensar em quais profissionais atuam numa escola.

Nas escolas temos professores de várias áreas de conhecimento, coordenadores, diretor, vice-diretor, secretários escolares, auxiliares de secretaria (ou auxiliar administrativo), pessoal de limpeza, merendeiras, porteiros, entre outros. Agora te pergunto, será que todas essas pessoas já leram o complexo livro O Capital, ou leram A Ideologia Alemã, ou outros textos de Marx, ou interpretações desses textos? Eu posso te responder com a experiência de alguém que tem 20 anos de envolvimento direto com a docência. 

Menos de 2% dessas pessoas já leram estas obras, mesmo de 5% leram resumos destas obras e menos de 20% conhecem, pelo menos superficialmente, o Marxismo. Além disso, esse conhecimento é tão superficial que na maioria das vezes conduz alguns indivíduos a interpretações equivocadas, levando-os para os extremos, de um lado e de outro. Dentre os que conhecem, entre os docentes, o tema sequer entra em pauta nas conversas de salas dos professores. Nessas condições eu me pergunto como algo tão insignificante (em termos de número de adeptos) se tornou o causador do caos da educação. Ou as pessoas são como gado, que se deixam guiar por um ou dois indivíduos ou todos os tais marxistas estão em cargos de gestão e por meios que desconheço (acho que ninguém sabe) estão impondo a sua ideologia de forma ditatorial, obrigando os alunos, professores e funcionários a se doutrinarem nos ensinamentos de Marx e seus seguidores. 

Convido qualquer um de vocês leitores a procurarem uma unidade escolar e estando lá, selecionar 100 pessoas de setores variados da comunidade escolar (professores, alunos, funcionários de apoio, etc.) e pedir para que estes citem 3 conceitos ligados à Teoria de Marx, depois peça para que estes expliquem, em seguida peça-os para fazer, de forma muito genérica, um descrição resumida do Marxismo. Em seguida tirem as suas próprias conclusões.

Sabe porque o ensino básico no Brasil está deficiente? Por falta de investimento, investimentos equivocados (quando há) e desvalorização dos profissionais de educação. Outro grande problema já foi narrado por Lima Barreto durante a República Velha, "O Brasil não tem Povo, tem Público." O brasileiro fica sentado em casa, esperando que um Messias qualquer resolva todos os problemas, indo de um lado para o outro movidos pelo efeito manada produzido pelos grandes marqueteiros políticos do país e procurando alguém ou alguma coisa em quem depositar uma culpa que é de todos. A educação é de responsabilidade de todos... família, Estado, professores e sociedade em geral. Não há um culpado, somos todos culpados. 

Estado ausente, famílias descompromissadas, alunos desinteressados e sem perspectiva de futuro e professores que, em bom número, não estudam e não se atualizam (algumas vezes por falta de tempo, outras por terem se acomodado). 

Então, caro Ministro da Educação, caro Presidente e caros eleitores, não sei se falta aos senhores conhecimento ou boa vontade em compreender teoria tão complexa, a definição de Marxismo que está sendo plantada é, no mínimo, ridícula (para não usar expressão mais agressiva). Faço um pedido: deixe de lado esse discurso infame de ódio e demonização do Marxismo, bem como de uma culpabilidade deste para o caos da educação, assumam a sua responsabilidade e invistam naquele que, de fato, pode levar o Brasil a um outro patamar: O Professor. 

Leia aqui a Entrevista do Novo Ministro da Educação. 

Texto do Prof. Julio Neto 

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Caros Leitores, sintam-se à vontade para comentar, para criticar, para sugerir. Se desejarem, posso trazer mais adiante um breve estudo acerca do Marxismo.

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As Promessas de Rui Costa para a Educação

Hoje, dia 01 de Janeiro de 2019, Rui Costa tomou posse do seu segundo mandato! O G1 fez um levantamento das Promessas do Governador para os próximos ano. 

Imagem do G1

Li todas as propostas de Rui para a Educação e, mais uma vez, está claro que não haverá trégua ao professor, a sua política de arrocho e controle dos docentes vai continuar. 

Entre as várias promessas, não há nenhuma relacionada ao cumprimento da Lei do Piso Nacional, não há nenhuma menção à valorização dos profissionais de educação.

O tal sistema de monitoramento que ele propôs após a eleição, está entre os itens da longa lista de promessas do governador. 

A Lista Completa das Promessas está no site do G1. Confira Clicando Aqui. 

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