Renato Russo já disse que "Ninguém Respeita a Constituição, mas Todos Acreditam no Futuro da Nação".
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O Brasil é o país do futuro, a educação sempre será prioridade e o problema da saúde será resolvido. A cada dois anos os cidadão Brasileiros ouvem esse tipo de frase e no interstício entre uma eleição e outra bate a dura realidade: nenhum dos nossos governantes até hoje demonstrou grande interesse em fazer esse país crescer e avançar rumo ao desenvolvimento.
Mas onde reside o problema? Porque é tão difícil fazer resolver problemas que se arrastam a tantas décadas? Qual a receita de outros países, tais como o Chile, a Argentina, o Uruguai, a Coreia do Sul (sem citar os países desenvolvidos)?
É evidente que os países citados acima tem os seus problemas, não obstante, há uma distribuição mais igualitária das boas condições de vida dos seus cidadão. Em todos os casos a receita é uma só: educação!
O Brasil é o país que contraria toda essa noção. Recentemente ouvimos o querido governador do Estado da Bahia prometendo, em sua campanha eleitoral, que "a Educação seria prioridade" em seu governo. Ele não mentiu, a educação está sendo a prioridade (dos cortes) em seu segundo mandato que ainda nem começou.
O que me deixa estarrecido, caro leitor, é a distorção daquilo que nossos governantes entendem por Investimento em Educação. Após o pleito eleitoral, Rui Costa (O Correria) vem desmantelando o magistério público baiano, dando seguimento a um processo de depreciação do professor iniciado por Jacques Wagner em seus dois mandatos e por ele mesmo em seu primeiro mandato. "Nunca na História desse país" vimos um governador conseguir reduzir os salários dos servidores e ainda assim obter mais de 50% dos votos dessas mesmas pessoas.
O que me deixa estarrecido, caro leitor, é a distorção daquilo que nossos governantes entendem por Investimento em Educação. Após o pleito eleitoral, Rui Costa (O Correria) vem desmantelando o magistério público baiano, dando seguimento a um processo de depreciação do professor iniciado por Jacques Wagner em seus dois mandatos e por ele mesmo em seu primeiro mandato. "Nunca na História desse país" vimos um governador conseguir reduzir os salários dos servidores e ainda assim obter mais de 50% dos votos dessas mesmas pessoas.
O fato é que ele fez cortes gigantescos na educação básica e superior do Estado da Bahia alegando austeridade, no entanto, vem criando cargos que podem gerar prejuízo de mais de 9 milhões de reais aos cofres públicos, segundo site Varela Notícias. Além disso, afirmou hoje que vai introduzir Sistema de Câmeras com Reconhecimento Facial em todas as Escolas e Clínicas públicas baianas.
Ora, em que essas câmeras vão melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pelos nossos hospitais públicos? Quantas vidas elas poderão salvar?
Nas escolas, qual a função pedagógicas dessas câmeras com reconhecimento facial quando, após retirada de todos os seguranças que prestavam serviços nos prédios estaduais, as unidades escolares se viram obrigadas a introduzir sistema de segurança e monitoramento para proteger seus alunos e professores?
Ora, a redução dos salários dos professores estaduais não foi feita em função da falta de dinheiro do governo? Então de onde virão os recursos financeiros para aquisição desse equipamento digno de filmes de Hollywood?
A resposta a tudo isso é simples: no Brasil, mas especialmente na Bahia, nossos governantes acreditam que recursos destinados à melhoria das condições de vida dos professores são gastos e não investimento.
A resposta a tudo isso é simples: no Brasil, mas especialmente na Bahia, nossos governantes acreditam que recursos destinados à melhoria das condições de vida dos professores são gastos e não investimento.
No Brasil, o único investimento feito em educação é destinado a obras públicas. Por que? Simples, porque nossos governantes são, antes de tudo, candidatos; eles passam 4 anos tentando garantir o financiamento de suas campanhas e/ou as campanhas de seus correligionários.
Pra deixar a situação ainda mais complicado ao professor, este é o país das fake news e do efeito manada. Criou-se a ideia de que o servidor público ganha muito e não trabalha. Acreditam que todo operário do setor público tem salários e privilégios iguais aos dos ministros do supremo. A verdade é que a ampla maioria dos servidores públicos recebem salário mínimo e quase a sua totalidade tem vencimentos inferiores e dois salários mínimos.
Resumindo, além dos governantes não se interessarem em investir no desenvolvimento do ensino, a população, refratária à importância da educação, prefere acreditar em seus algozes, naqueles que assaltam seus direitos e mantem a visão de que é preferível manter o dinheiro público nas mãos dos políticos, para que estes possam fazer seus acordões, do que depositar nas mãos de quem mora e movimenta a economia de mais de 50% das cidades brasileiros: os funcionários públicos.
Texto: Professor Julio Neto
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